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domingo, 17 de abril de 2011
Motivar Funcionários: A solução não é o que parece…
Quando o problema é a motivação do pessoal, a solução geralmente passa por duas estratégias: recompensas e estímulos. Criam-se programas em que os funcionários são recompensados por uma boa performance e tenta-se estimulá-los chamando palestrantes que deixam o pessoal pensando que pode furar o céu por alguns dias.
Ambas as estratégias são artificiais. Programas de recompensas geram estresse e, dependendo de suas características, competição entre os funcionários. Também dependem do grau de interesse de cada um na recompensa em si. O maior problema porém, é a falta de envolvimento dos funcionários artificialmente motivados pela recompensa na missão e visão da empresa. Eles estão numa corrida pelo ouro e não pelos objetivos da empresa. Eles não vestem a camisa, não defendem a empresa, não têm orgulho do seu trabalho. Tire a recompensa e você terá funcionários preguiçosos e reclamões, que querem mais recompensas para continuarem dando seu sangue pela empresa.
Palestras motivacionais são ainda mais efêmeras. Todo mundo gosta de ver uma pessoa motivada falando sobre coisas que poucos conseguem realizar ou obter, definir e conquistar grandes metas mantendo um nível de motivação constante, obtendo eficácia máxima em todas as atividades este é um sonho para a maioria dos profissionais. Uma palestra, um workshop ou um grande evento de 1 semana num lugar paradisíaco distante não muda permanentemente os hábitos de ninguém. Os funcionários saem eletrizados, mas essa força motriz emprestada cai por terra assim que a realidade começa a bater à porta novamente o que não demora muito para acontecer.
O que poucas empresas se dão conta entretanto, é que a motivação não é a solução para os problemas de produtividade. Em empresas conhecidas por sua eficácia como Microsoft, Google ou HP, tem-se a errônea idéia de que os objetivos são alcançados devido ao alto grau de motivação de seus funcionários. Pergunte aos funcionários da Microsoft o que os motiva e você ouvirá respostas como: minha filha recém-nascida, construir um veleiro e dar a volta ao mundo ou publicar um livro. Você não ouvirá nada como: ajudar Bill Gates a manter-se como o homem mais rico do mundo ou contribuir para o lançamento do novo sistema operacional na data prevista. As pessoas estão interessadas e são motivadas pelos seus próprios objetivos, pelos seus próprios interesses, seja na Microsoft ou na lojinha do Zé da esquina. Mas então como os funcionários da Microsoft estão sempre motivados e os funcionários da lojinha do Zé estão sempre reclamando, faltando trabalho, pedindo aumento e fazendo um trabalho mal feito? Humm, talvez se o Zé desse um aumento e oferecesse algumas recompensas para uma boa performance ele conseguiria mais empenho de seus funcionários? Não, ele só estaria entrando num ciclo vicioso em que as recomenpensas deveriam ser constantemente renovadas e jamais retiradas e mesmo assim ele não teria o coração de seus funcionários, o que a Microsoft tem.
O segredo das empresas de alta produtividade está relacionado aos elementos que fazem um ser humano genuinamente contribuir com seu esforço pessoal para a concretização de objetivos seja numa empresa, numa equipe esportiva ou num grupo qualquer. Estes elementos são: clareza, sinceridade, abertura, comunicação, respeito, desafios, recursos e envolvimento. Independente de suas motivações pessoais, qualquer um gosta de sentir-se parte da conquista de objetivos grupais, faz parte da natureza humana. É preciso clareza quanto a quais são estes objetivos, qual o caminho para se chegar lá e disponibilizar os recursos. Também é necessário que a comunicação vertical e horizontal seja límpida, sem segredos e portas fechadas.
Gosto muito de uma frase de Eugen Emil Pfister Jr:
Uma centena de indivíduos apenas motivados não move montanhas. Centenas de pessoas organizadas, com planos, conhecimentos técnicos e funções definidas, equipadas com tratores, explosivos, enxadas, picaretas, pás e tempo necessário darão conta do recado, mesmo que muitos, ao acordar, prefiram estar se bronzeando na praia a remover montanhas.
Fornecer aos funcionários portanto, o ambiente ideal para a conquista dos objetivos da empresa com todos os recursos necessários, respeitando-os, mantendo uma comunicação clara e límpida e fazendo com que eles sintam-se parte das realizações é o segredo da produtividade, o fim que as empresas equivocadamente tentam atingir através da motivação.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
DICAS PARA ENCONTRAR EMPREGO PELA INTERNET
- Invista em visibilidade digitalCrie perfis no LinkedIn, Twitter, Facebook, Google e em outras redes sociais. Relacione todos os seus perfis (por meio de “links”), de modo que a busca pelo seu nome seja fácil.
- Informe que você está procurando empregoUse palavras-chaves como emprego, oportunidade, seleção, vaga, etc. e outras relacionadas à sua área para aumentar as chances que um recrutador seja direcionado para os seus perfis.
- Venda um “bom produto”Saiba quais são seus pontos fortes e que tipo de empresa você gostaria de trabalhar, e só então crie um perfil sólido para que as empresas vejam que você é o candidato certo.
- Organize e promova sua presença onlineGerencie sua reputação na internet. Use as configurações de privacidade que não permitem que outros marquem você em posts e fotos.
- Produza conteúdoManter um blog atualizado pode ajudá-lo a compartilhar informações sobre temas que interessam a você, e cria um filtro que atrai oportunidades.
- Participe ativamente, mas com critérios, das seleções nas redesNo novo modelo de seleção não dá para atirar para todos os lados. Escolha as vagas que realmente interessam e dedique-se.
- Cuidado com cada cliqueSe você está em comunidades, bom senso nunca é demais. Se a máxima “você é aquilo que come” é verdadeira, o mesmo pode valer “você é aquilo que posta”.
- Valorize seu passeNão adianta a presença na internet sem boa formação tradicional. Recrutadores são unânimes ao afirmar que língua estrangeira, formação cultural e acadêmica de qualidade são fundamentais.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Conheça a história da ONG da Rute! Como tudo começou...
quarta-feira, 13 de abril de 2011
CONHEÇA O BE-A-BÁ DE UM CURRÍCULO
Saiba como atrair os olhares das empresas
- Comece colocando seu nome, endereço, telefones e e-mail. Coloque sempre mais de um telefone e e-mail
- Coloque, ao lado, sua idade, estado civil e informações sobre filhos – é melhor colocar, pois isto é sempre perguntado nas entrevistas
- Explicite seu objetivo, apontando o nível de cargo que almeja, por exemplo, Gerente de RH, etc;
- Descreva o resumo de suas qualificações. Seja objetivo, em dois ou três parágrafos. Descreva seu tempo de experiência, as áreas que conhece, os conhecimentos mais técnicos importantes para a carreira que foi escolhida e os conhecimentos de gestão adquiridos pela experiência;
- Crie um item para apresentar seus principais resultados. Este é um dos aspectos mais importantes e que será explorado na entrevista. Descreva os principais resultados que sua atuação trouxe para as empresas para as quais você trabalhou. Quantifique em números, datas, metas versus resultados alcançados. A ideia é dar para o entrevistador a dimensão dos desafios atingidos;
- Ultimamente, tem-se acrescentado um item de principais competências. Coloque apenas as cinco que mais lhe atribuem, aquelas que seus chefes, pares e subordinados sempre falam que você demonstra. Não minta, o entrevistador irá checar as informações;
- Descreva a sua formação, da última para a primeira, deixando clara a instituição de ensino em que se formou e a data;
- Descreva os idiomas que domina, o nível de fluência e escolas em que tenha cursado. Seja verdadeiro. É comum entrevistas em outro idioma, se for detectado que você mentiu, provavelmente você estará fora da seleção;
- Escreva as empresas pelas quais passou da última para a primeira, com datas, pelo menos mês e ano de entrada e saída;
- Se você fez carreira dentro das empresas, coloque os títulos de cargos e as datas em que começou exercer o cargo e, depois, a data em que parou de exercê-lo;
- Para explicar o que fazia em cada empresa, descreva suas atividades de forma geral, especificando suas responsabilidades, para quem você se reportava e, se alguém se reportava a você, descreva o número de pessoas. Explique também o escopo da função, estadual, regional, nacional, América Latina ou global. Lembre-se de que quanto mais objetivo e quanto mais você conseguir quantificar o que fez, melhor será para demonstrar propriedade sobre suas próprias atividades;
- Se os últimos cargos e empresas por onde passou forem muito antigos, porque você é um profissional mais experiente, seja mais sucinto, não há problema;
- Descreva abaixo de cada empresa uma ou duas linhas sobre ela. Não é o mais importante, mas ajuda o entrevistador a ter uma dimensão de números das companhias pelas quais você passou;
- Se você fez ou faz alguma ação social, dedique duas ou três linhas no final do currículo para descrevê-la;
- Por fim, coloque a data, para que o selecionador saiba o quão atualizado está o currículo. Não erre!
terça-feira, 12 de abril de 2011
DICAS PARA CONCURSO PÚBLICO
Dez dicas para quem vai prestar concurso público
- Nunca deixe para estudar apenas quando o edital for publicado. Lembre-se que para ser aprovado o estudo com antecedência é fundamental.
- Preste o maior número de concursos possíveis, só assim se ganha experiência e é possível manter a calma na hora da prova.
- Não desanime se não for aprovado no primeiro concurso. Basta observar a história de servidores públicos de sucesso, a maioria deles conseguiu a vaga por não desistir na primeira reprovação.
- Durma bem. Não adianta perder noites de sono para estudar. Dormir bem é fundamental para a fixação dos conteúdos.
- Invista em material didático. Para ser aprovado, um bom material didático é fundamental. O aluno deve enxergar os gastos como investimento e não como desperdício.
- Faça provas de concursos passados. É uma maneira de saber como a banca examinadora trabalha e não se surpreender na hora.
- Tome cuidado quando achar uma questão muito fácil. Esse tipo de pergunta pode esconder pegadinhas.
- Em provas de múltipla escolha, fique atento com as palavras: NÃO, CORRETA, INCORRETA, EXCETO, MAIOR, MENOR, ÚNICO E RESPECTIVAMENTE.
- Organize seu tempo dando prioridade as matérias que tem maior dificuldade
- Nos dias que antecedem a prova, aproveite para relaxar e apenas REVISAR o conteúdo estudado. É uma maneira de evitar a ansiedade.
Fonte: Portal Universidade – www portaluniversidade com br
PROGRAMANDO O PRIMEIRO EMPREGO
Primeiro emprego inicia antes de entrar em uma empresa
Especialistas na área de recursos humanos dão dicas de como se portar na hora da entrevista e orientam jovens a pesquisar sobre a carreira que pretendem seguir e chegar ao mercado
Só quem está na luta por um lugar no mercado de trabalho sabe como é difícil elaborar um currículo que seja atraente, encarar as temidas entrevistas e inusitadas dinâmicas realizadas em grupos. O desafio se torna ainda maior quando toda essa situação se trata do primeiro emprego.
Porém, especialistas na área de recursos humanos afirmam que não é preciso entrar em pânico, mas sim, tomar pequenos cuidados que no resultado final fazem toda a diferença. “As empresas identificam com mais facilidade os jovens que hoje apresentam maior desenvolvimento por conta de todo esse avanço tecnológico”, afirma Ana Clara Cury, da agência de empregos Visão RH.
Ela explica que apesar das boas condições do mercado de trabalho – só em sua agência, cerca de 70% dos candidatos têm entre 18 e 24 anos, a maioria ainda peca em como se portar na elaboração de um currículo e principalmente na hora da entrevista. Os erros vão desde mentir nas informações pessoais até na hora de se vestir.
O primeiro passo, segundo a especialista, é elaborar um currículo sucinto e com dados verdadeiros. “Não adianta, por exemplo, o candidato informar que tem ensino médio completo, se na verdade ele parou de estudar”, explica. Em contrapartida, se for verdadeiro, pode acontecer até acordo entre a empresa e o candidato.
Uma dica interessante para tornar o currículo atrativo é colocar todas as experiências adquiridas em qualquer ambiente de trabalho. “Tem jovem que trabalhou por um tempo na empresa de algum amigo ou parente, quando você começa a conversar, sempre é possível identificar alguma experiência que para ele pode ter sido insig nificante, mas que para a vaga é importante.”
Entrevista - Nesta etapa, a atenção tem que ser redobrada, afinal, o famoso ditado de que a aparência é a que fica, realmente é colocado em prática nos processo de seleção.
De acordo com Ana, as meninas são as que mais apresentam deslizes com as vestimentas. “Decotes exagerados, barriga de fora e muitos acessórios são inimigos na hora da entrevista.”
O jeans também é uma peça que pode ficar no guarda-roupa. “Principalmente quando a entrevista é para uma vaga administrativa.” Para os meninos é bom evitar bonés, camiseta regata e bermudas. O tênis também não é bem-vindo.
Na entrevista para o primeiro emprego geralmente o consultor faz mais perguntas e o jovem responde, justamente pelo fato dele não ter experiência. Porém, Ana afirma que é preciso ser objetivo, não sair do foco e ser o mais transparente possível. “As questões são feitas baseadas na rotina desses jovens, assim conseguimos identificar se são organizados, líderes etc.”
O estudante de publicidade Rodrigo Reynaldo, 21 anos, já passou por inúmeros processos seletivos para vagas na área de marketing. Atento a postura necessária para a seleção, Rodrigo diz que o maior desafio é a tal da experiência. “As empresas pedem experiência, mas não dão oportunidade”, afirma.
Ana discorda e diz que o mercado está mais flexível e deixou de ser tão rigoroso. “Tanto que muitas empresas oferecem programas de trainee ou estágios.” Segundo a especialista, o que o jovem precisa é ser sempre pró-ativo para se destacar no mercado.
Cursos preparam jovem para o mercado
Aliar teoria e prática é um dos objetivos do “Projeto Aprendiz” desenvolvido desde 2007 pela Associação de Educação do Homem de Amanhã de Jundiaí, mais conhecida como Guardinha.
E para isso, os jovens são preparados para o mercado de trabalho por meio de aulas voltadas para as rotinas administrativas em um período do dia. “E no outro, eles literalmente colocam a mão na massa e vão trabalhar em empresas parceiras do projeto”, afirma Margarete Schioser, coordenadora técnica da associação.
O projeto atende jovens de ambos os sexos que tenham 16 anos. Após passarem por um processo seletivo que inclui prova com conteúdo do ensino fundamental e entrevista sócio-econômica, eles começam o curso que tem duração de dois anos. “Esse também é o período do contrato feito com a empresa, onde o menor aprendiz é registrado e recebe todos os benefícios”, diz.
Hoje, a associação atende 420 adolescentes e conta com a parceria de 110 empresas. A entidade está cadastrando os jovens que nasceram em outubro, novembro e dezembro de 1995 para as novas vagas. O cadastro vai até o dia 15 de julho. Para participar o interessado deve comparecer na sede que fica na rua Marechal Deodoro da Fonseca, 450, no Centro munidos da carteira de identidade.
O Senac também realiza o “Programa Aprendizagem: Gestão e Negócios” para jovens entre 14 anos e 24 anos.
O curso tem foco para áreas administrativas e trabalha uma série de competências que vai desde aulas de informática aplicada até saúde e segurança no ambiente de trabalho.
O programa tem cerca de 480 alunos e inúmeras empresas parceiras, dentre elas as grandes redes de supermercado e concessionária de estradas.
Porém, segundo a gerente do Senac, Cláudia Itano, a seleção é feita por meio da empresa, ou seja, o jovem vai até ela ou por meio de programas de assistência social realizados pela Prefeitura de Jundiaí, em parceria com a entidade.
O que é certo no primeiro dia de trabalho
- Seja observadorComo o jovem não conhece ninguém no ambiente de trabalho, a dica é observar mais do que falar.
- Tenha posturaSaber se colocar no devido lugar é fundamental. Seja cordial com as pessoas do seu ambiente de trabalho. Cumprimente, mesmo que não seja recíproco.
- Demonstre interesseNem sempre nos primeiros dias de trabalho o jovem será delegado a várias funções, porém, é importante mostrar interesse em assumir determinadas atividades.
- Controle o sucessoHaverá momentos em que seu trabalho será recompensado; porém, não é motivo para deixar que o sucesso suba à cabeça. Mire nos seus principais objetivos e mantenha-se firme em seus propósitos.
O que é errado no primeiro dia de trabalho
- Chegar atrasadoNão chegue nunca atrasado no primeiro dia de emprego. O ideal é chegar até cinco minutos antes do horário.
- Não leve nada para o lado pessoalNem todos os colegas de trabalho estarão dispostos a serem recíprocos com a cordialidade do jovem. Portanto, não leve para o lado pessoal se um colega não cumprimentou
- Nada de panelinhasQue toda empresa tem panelinhas é normal, porém, não é interessante fazer parte delas, justamente para não perder tempo ao invés de estar trabalhando
- Uso abusivo de internet e redes sociaisTudo tem limites. O uso abusivo dessas ferramentas talvez prejudique o andamento do trabalho, e a chance de se destacar pode ir por água abaixo
Fonte: Bom Dia – www redebomdia com br – Por Kadija Rodrigues
quarta-feira, 6 de abril de 2011
BARES E RESTAURANTES: FALTA MÃO DE OBRA
Foram 30 anos até Pedro chegar a chef de cozinha. Agora, ele está entre os seis milhões de trabalhadores do setor. São dois milhões de restaurantes e lanchonetes no Brasil.
As pessoas estão comendo mais fora de casa. Esse comportamento deve aumentar com o passar dos anos. Universidades captaram a tendência e criaram faculdades de gastronomia. Em 2004, havia apenas dois cursos reconhecidos pelo MEC, mas em cinco anos o número saltou para 26 cursos. Ninguém quer sair lavando pratos.
Você precisa de profissionais de base. Então, um bom garçom, um bom cozinheiro, um bom auxiliar de cozinha”, explicou a coordenadora de cursos do Senac, Gisela Brandão.
O dono de restaurante Luiz Campiglia paga bem. São R$ 2,5 mil para ajudante de cozinha. Ele procura dois profissionais e não encontra, mas o que ele acha complicado mesmo são os garçons. “Não está qualificada. Ccomo o mercado cresceu muito. Essa sensação de que existe muito emprego faz com que esse pessoal se acomode”, explica.
Além do curso básico de garçom, o Senac oferece aulas de café, chocolate e charutos. Cozinheiros e auxiliares aprendem a fazer salgados e doces. Dependendo da condição financeira do aluno, o curso sai de graça.
Em Fortaleza, outra área cria vagas para o setor de alimentação. É o turismo. As barracas de praia, que recebem visitantes de todo o mundo, precisam de gente para trabalhar, mas é difícil de encontrar. Mesmo depois da alta estação, só uma delas tem 20 vagas para auxiliar de cozinha e garçom. Os garçons ganham uma média de R$ 700. Os melhores cozinheiros podem ganhar até R$ 1,6 mil.
Quem quiser continuar na área de alimentação, um curso de padeiro ou confeiteiro é de grande ajuda. O interessado pode trabalhar na indústria de pães, bolos ou numa padaria mesmo.
O que o setor sente falta mesmo é de gente qualificada. A Associação Brasileira das Padarias admite que precisa de pelo menos 25 mil profissionais.
O problema é achar alguém para preencher essas vagas. Um bom padeiro pode ganhar entre R$ 1,4 mil e R$ 2,5 mil. Já o salário de um confeiteiro chega a R$ 4,5 mil. Mas antes de investir na profissão, o interessado deve estar preparado para os sacrifícios. A maioria dos profissionais trabalha nos fins de semana e também feriados.
O Senai e o Senac dão cursos sobre o preparo de pães e bolos. O Sebrae ensina sobre as máquinas usadas na panificação e como não errar ao abrir um negócio. O sindicato das padarias também dá cursos na área.
Gisela brandão - coordenadora de cursos de gastronomia Senac: “Tecnologias vão aparecendo. Novos preparos têm que estudar a cultura e o preparo. É uma profissão apaixonante e muito abrangente porque faz interface com outras áreas de conhecimento também”, completou Gisele.
Fonte: Jornal Hoje http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/04/falta-de-qualificacao-faz-sobrar-vagas-de-trabalho-em-bares-e-restaurantes.html
sábado, 2 de abril de 2011
NÃO É UM BOM MOMENTO PARA SER DE MEIA-IDADE
"O resultado mais forte nesta pesquisa é o de que os americanos mais velhos -a maioria já aposentada e com um estilo de vida mais contido- estão mais bem isolados da atual tempestade do que aqueles que se preocupam em manter seus empregos e compensar as perdas nas contas de aposentadoria", escreveram Rich Morin e Paul Taylor, do Centro Pew.
Os idosos se beneficiam com uma rede de segurança social maior do que os demais americanos. Muitos recebem pensões e dispõem do Seguro Social e do Medicare (o seguro saúde público para idosos e inválidos). Apenas 7% daqueles com mais de 65 anos relataram problemas em ter acesso ou pagar pelo atendimento de saúde, um terço da proporção dos adultos mais jovens.
O colapso no preço das ações no ano passado também causou menos estragos àqueles com mais de 65 anos. A pesquisa revelou que 23% dos americanos idosos informaram ter perdido pelo menos 20% de seus investimentos no ano passado, bem menos do que aqueles mais distantes da aposentadoria. As pessoas com mais de 65 anos supostamente tinham investimentos mais conservadores, que apresentaram um desempenho bem melhor.
A proporção daqueles com idades entre 18 e 29 anos que informaram grandes perdas foi ainda menor, em 15%. Parece que muitos deles perderam pouco porque tinham menos investimentos a perder.
Os americanos mais velhos também foram menos afetados pelo aumento do desemprego. Um número menor deles está trabalhando, é claro, mas o número de pessoas com mais de 65 anos que estão trabalhando subiu em 3,9% desde novembro de 2007, quando o número total de pessoas empregadas atingiu um pico. De lá para cá, quanto mais jovem o trabalhador, maior a probabilidade dele ou dela perder o emprego.
Esta recessão difere das recentes neste aspecto. Apesar dos trabalhadores mais jovens sempre serem os mais vulneráveis, aqueles com mais de 65 anos se saíram pior do que aqueles de meia-idade nas três recessões anteriores no início dos anos 80 e 90, assim como no início desta década.
Um aumento do número de pessoas com mais de 65 anos ainda trabalhando pode não ser uma boa notícia, é claro, já que pode indicar que algumas pessoas aposentadas podem estar sendo forçadas a voltar ao mercado de trabalho devido às perdas em seus investimentos. Mas pelo menos muitos deles conseguiram encontrar empregos.
A pesquisa Pew mostrou que a recessão teve seu impacto imediato mais profundo sobre aqueles na "geração limítrofe", com idades de 50 a 64 anos. Estes são aqueles com maior probabilidade de terem sofrido perdas significativas em investimentos, e três quartos deles disseram que a recessão dificultará o acesso deles à aposentadoria, um percentual maior do que os americanos mais velhos e mais jovens.
Mas se essa geração for obrigada a trabalhar por mais tempo, os trabalhadores na faixa dos 30 e 40 anos podem se ver diante de uma maior concorrência por empregos e promoções. Mesmo se a recessão terminar neste ano, como preveem os economistas mais otimistas, os efeitos dela poderão continuar sendo sentidos ainda por muitos anos.
Tradução: George El Khouri Andolfato