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domingo, 30 de outubro de 2011

Veja como funciona uma seleção de trainees

Entenda o que acontece em cada etapa da seleção de trainees e saiba o que fazer e o que não fazer para ter mais chances na disputa.

O segundo semestre é o período em que ocorre a maioria das seleções dos programas de trainee, que, em geral, duram até quatro meses. Cada empresa, auxiliada ou não por uma consultoria de recrutamento, elabora seu programa de acordo com as expectativas em relação aos candidatos, à abrangência e ao número de inscritos.

O roteiro que apresentamos a seguir corresponde às etapas de cerca de 90% dos processos seletivos para trainee, de acordo com Viviane Ovanessian, gerente de projetos da Cia de Talentos. O modelo inclui ainda novidades que eventualmente aparecem.

INSCRIÇÃO

É o primeiro contato com a empresa. São avaliados os quesitos básicos que tornam o candidato elegível ou não para o programa. A graduação em uma universidade de ponta já não é tão importante como antigamente. No entanto, vivência fora do Brasil e fluência em inglês ainda pesam bastante para a aprovação para a próxima fase. Experiência profissional não exclui candidatos e pode até ajudar na efetivação, ao fim do processo, dependendo da função a ser exercida.

Prazo para inscrições: de 20 a 40 dias

Tempo de resposta: em até 7 dias

TESTES ONLINE

Atualidades

Avalia se o candidato está informado sobre os fatos mais importantes em nível regional, nacional e internacional. Ser bem informado em assuntos diversos é fundamental para o bom desenvolvimento dos negócios de qualquer empresa.

Raciocínio lógico

Apresenta questões que avaliam os raciocínios lógico, espacial e matemático do candidato em perguntas com alternativas corretas e erradas. Observa-se, sobretudo, o bom senso para resolver problemas.

Língua estrangeira

O inglês continua sendo o idioma mais pedido nos testes, não só porque muitas companhias têm negócios no exterior ou planos de se expandir para outros países, mas também porque essa língua é fundamental para o uso de muitos equipamentos e softwares. O espanhol também começa a aparecer nos pré-requisitos dos processos seletivos por causa da crescente integração do Brasil com os países vizinhos.

Português

Poucas empresas têm pedido avaliação desse quesito, mas, quando o fazem, é para aferir o grau de correção com que o candidato se expressa em sua língua nativa e sua capacidade de entender textos e informações. São testadas questões gramaticais e de interpretação de texto.

Tempo de resposta: de 7 a 25 dias



ETAPA PRESENCIAL

Dinâmica de grupo

É o primeiro filtro a avaliar o comportamento do candidato. No início, cada um faz uma apresentação de si e, em seguida, todos partem para o desenvolvimento de tarefas ou discussão de cases sobre algum problema relativo aos negócios do segmento. São observados o processo de tomada de decisão e a construção de relacionamentos com os outros integrantes. Nessa fase, vestuário e vocabulário são analisados. A dica é usar um traje confortável, mas profissional. Isso exclui peças como camiseta regata e minissaia.

Tempo de resposta: De 1 semana a 2 meses, dependendo do número de candidatos que a empresa avaliou nessa etapa. Mesmo quem não for selecionado deve ser avisado. Geralmente, informa-se qual o tempo máximo para responder sobre a aprovação ou não, o que acontece quase sempre por e-mail.

Prova oral de inglês

Avalia a capacidade do candidato de se comunicar em idioma estrangeiro. Segundo Viviane Ovanessian, da Cia de Talentos, o vocabulário sobre questões técnicas com relação à empresa não é uma premissa e, geralmente, não é avaliado durante o teste. O mais importante é ser rápido nas respostas e mostrar fluência no idioma.

Tempo de resposta: o resultado é comunicado ao candidato logo após a prova.

Painel de negócios

Na maioria das vezes, essa etapa é realizada na sede da companhia, na presença de gerentes de RH e diretores. Um case ainda mais complexo sobre a área de atuação da empresa é apresentado. Avalia-se a capacidade do candidato de analisar problemas e propor soluções e observa-se o grau de adequação dele aos valores da organização. Para levar vantagem, é essencial pesquisar sobre a cultura da corporação.

Tempo de resposta: de 1 dia a 2 semanas

Entrevista

Após o painel de negócios, costuma ser realizada uma entrevista individual. Nesse caso, um diretor é quem conduzirá a conversa, que pode até servir como critério de desempate entre candidatos. Nessa etapa, são observados os conhecimentos do jovem sobre as funções que deverá desempenhar, sobre o negócio e sobre a companhia. Por isso, informe-se ao máximo sobre o segmento e os planos da organização e deixe claro por que se identifica e se sente motivado a ingressar no grupo.

Fonte: http://linkd.in/u5A0qs

Sete mitos sobre o uso do LinkedIn para encontrar um novo emprego

O LinkedIn tem atraído cada vez mais pessoas em todo o mundo, por conta da promessa de ser a maior rede de contatos profissionais na internet e, portanto, facilitar a recolocação no mercado de trabalho. E a consultora em carreiras Kathy Caprino, que já escreveu diversos livros sobre o assunto, considera que o site tem cumprido muito bem esse papel.

 

"Você tem a chance de se conectar com pessoas com interesses comuns que, de outra forma, nunca teria oportunidade de conhecer", aponta Kathy. "Mas, depois de dois anos usando o LinkedIn várias horas por dia - e após aconselhar outras pessoas sobre como construir uma imagem profissional na rede -, eu tenho testemunhado algumas visões distorcidas", cita a executiva, em um artigo divulgado na Forbes. Segundo ela, muitos indivíduos se enganam em relação às expectativas do que é realmente possível conseguir com essa rede social.

Com base nessa situação, a consultora elencou os sete mitos sobre o LinkedIn, em especial, para quem busca um novo emprego.

Mito 1: O LinkedIn garantirá um emprego

Kathy explica que as pessoas podem procurar vagas abertas no LinkedIn e se candidatar a elas pela rede social. Ou, ainda, os profissionais têm a chance de buscar ajuda de contatos virtuais para que eles os indiquem a uma determinada oportunidade de trabalho. "Mas essas etapas não vão garantir um emprego", avisa.

A consultora destaca que para conquistar um potencial recrutador, os profissionais precisam de muito mais do que um simples perfil na rede social ou a indicação de alguém que esteja no LinkedIn. As pessoas precisam convencer os recrutadores de sua capacidade, o que depende de questões que vão além da internet, como capacitação, talento, experiência, entre outros.

Mito 2: O LinkedIn vai substituir os recrutadores

Existe um medo crescente de que o LinkedIn substitua os profissionais de recursos humanos na condução do processo para busca de profissionais. No entanto, a especialista explica que isso não faz sentido, já que a rede social representa apenas um facilitador de uma das etapas: encontrar os possíveis candidatos.

Nas demais fases do processo de recrutamento e seleção de profissionais, os recrutadores tradicionais não são substituíveis. Isso porque, eles precisam selecionar os currículos mais adequados, entrevistar os possíveis candidatos e fazer toda a comunicação de suas percepções para os contratantes. "Recrutar é um trabalho intenso, que requer competências específicas, conhecimentos e atenção", complementa.

Mito 3: Não é necessário escrever um perfil extremamente completo no LinkedIn

As pessoas costumam pensar que escrever uma ou duas linhas sobre sua experiência profissional no LinkedIn já é suficiente. Contudo, Kathy avisa que isso representa um engano, já que os indivíduos perdem a chance de mostrar seus diferenciais e resultados. "Como recrutadora, quando eu vejo um perfil pobre, enxergo isso como uma falta de interesse da pessoa de se promover, demonstrar um comprometimento e empenho", ressalta a consultora.

Mito 4: Quanto mais contatos, mais oportunidades vão surgir

"Como em tudo na vida, qualidade vale mais do que quantidade", informa a especialista. Portanto, mais do que encher a rede de contatos com pessoas desconhecidas - só para demonstrar um grande networking -, os profissionais deveriam estar preocupados em se relacionar, por meio da rede social, com pessoas realmente relevantes na área em que trabalham ou que pretendem trabalhar.

Mito 5: O LinkedIn é a melhor rede social para todos os negócios e carreiras

Ao contrário do que muitos pensam, o LinkedIn não é a melhor ferramenta para todos os profissionais ou para qualquer pessoa em busca de emprego. O segredo para entender quando essa rede social é realmente adequada é analisar se ela representa o ambiente preferido de profissionais, parceiros e potenciais recrutadores em sua área de atuação. Em alguns casos, avisa a consultora, o Facebook ou o Twitter podem ser mais interessantes.

Mito 6: Quanto mais coisas eu postar na rede social, melhor
De novo, Kathy ressalta que a qualidade não supera a quantidade. Assim, antes de publicar um comentário ou abrir uma discussão no LinkedIn, os profissionais devem analisar se aquilo vai, realmente, justificar o tempo e a energia que as pessoas vão gastar para lê-lo. "Tenha certeza de que as coisas que você compartilha atendem a, pelo menos, uma dessas funções: informar, entreter, animar, ajudar os outros ou trazer algum tipo de valor", aconselha.

Mito 7: Pessoas com muitos contatos no LinkedIn são bem-sucedidas profissionalmente

"Ter centenas (ou milhares) de conexões não significa, necessariamente, sucesso", pontua a consultora, que acrescenta: "Isso significa apenas que o usuário gastou muito tempo e energia para construir sua rede de contatos." Ainda segundo ela, os recrutadores não costumam atrelar volume de conexões a questões positivas sobre o desempenho dos profissionais.


Fonte: http://linkd.in/uVxWrD