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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Entrevista de emprego: como falar sobre você mesmo

Antes de chegar à entrevista de emprego, o candidato se preparou para falar sobre aptidões e habilidades, sobre a área de atuação e sobre empresa onde pretende trabalhar. Quando o recrutador pede para que ele fale sobre ele mesmo, surge um grande branco.
Mais comum do que se pensa, falar sobre si mesmo é a dificuldade de boa parte dos candidatos à entrevista de emprego. Pensando nisso, Exame.com perguntou a alguns especialistas um guia prático do certo e o errado na hora de dizer ao recrutador “quem é você”.
1. Conhecer a si mesmo
Parece simples, mas o candidato precisa fazer um “dever de casa” antes de sair para a entrevista. “Ele precisa se conhecer o suficiente para saber o que falar sobre si mesmo sem ser prolixo ou perder a noção do tempo disponível”, diz Fernanda Amorim, diretora da consultoria de recrutamento Michael Page.
Fernanda sugere que o profissional pense na pergunta antes de qualquer entrevista, mesmo que seja no caminho para o local, e esteja preparado para destacar as suas habilidades, mas também saber suas fraquezas. 
2.  Por onde começar?
Em um primeiro momento, quando o recrutador não direcionar a pergunta, a sugestão é falar de forma breve sobre a personalidade. 
“O candidato deve resumir as suas características principais, de forma generalista e sem se alongar muito, dizer se é uma pessoa mais tranquila ou enérgica, por exemplo”, aconselha Rafael Meneses, sócio-gerente da consultoria de recrutamento Asap.

Segundo Meneses, quando a pergunta já for direcionada para os negócios, o profissional deve tomar cuidado para não se “enrolar” no subjetivismo. “Apresentar fatos concretos sobre a sua experiência anterior e exemplos de como uma situação foi conduzida consolida as informações”, explica.


Isso significa que não adianta elencar qualidades próprias sem apresentar situações ou resultados obtidos, de acordo com o consultor. Evitar excesso de “eu acho” e “eu penso” já é um bom caminho.
Se houver dúvidas sobre a intenção do recrutador, é permitido perguntar e tirar a dúvida. "Por onde você prefere que eu comece?" ou "você prefere que eu fale sobre meu perfil ou experiência profissional?" são algumas sugestões. 
 
3. Falar sobre a carreira
Quando o recrutador pede para que o candidato falar sobre as suas realizações profissionais, ele não espera a descrição do que está no currículo em cima da mesa. 
“A intenção é fazer um mapeamento do perfil do candidato, seja para saber sobre como é a forma dele lidar com situações, como para ver se há compatibilidade do perfil dele com o da empresa”, explica Fernanda.

A avaliação baseada nas competências do candidato, segundo Meneses, é cada vez mais utilizada para recrutar executivos de média e alta gerência. “Esse tipo de entrevista é baseado nas situações e serve para prever algum tipo de comportamento do profissional no futuro”, diz o consultor.


A sugestão é que o candidato esteja preparado para dar exemplos da forma como executa seu trabalho. Ele por contar, por exemplo, algum conflito que ele teve que resolver em experiência anterior e quais foram os resultados positivos obtidos. 


“Ele precisa ter tranquilidade e maturidade para esse tipo de abordagem, inclusive para reconhecer fraquezas e apontar necessidades que tem a desenvolver ou que esteja aprimorando”, aponta Meneses.
4. O que é proibido?
Além do excesso de “eu acho” e do subjetivismo, os especialistas apontam que o candidato deve evitar assuntos polêmicos ou opiniões controversas. 
Fernanda alerta também para a atenção ao relógio. “O profissional deve ser breve, falar o necessário sobre quem ele é, as áreas de interesse e experiências profissionais, mas sem se estender demais ou ser prolixo”, diz.
Uma estratégia de preparo antes de sair de casa é ensaiar a pergunta, em frente ao espelho, com o tempo máximo de cinco minutos. Se o recrutador quiser saber mais sobre algum ponto do que o profissional falou, ele irá pedir para discorrer mais sobre o assunto.
 
O candidato deve ainda fugir dos clichês, com atenção para não dar um tiro no pé e perder a mão na sinceridade. Os recrutadores entrevistam muitas pessoas e estão cansados de ouvir qualidades transformadas em defeitos apenas com o acréscimo da dimensão em excesso.
"Perfeccionismo" pode soar um falso defeito até para os verdadeiramente perfeccionistas. Exagerar nas qualidades também não é indicado.
“A qualidade será percebida pelo que o candidato diz e pelas situações que ele apresenta durante a conversa. Por isso ele deve equilibrar suas qualidades com os resultados em trabalhos anteriores e não cair na armadilha de apenas despejar pontos fortes no recrutador", aconselha Meneses.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/entrevista-de-emprego-como-falar-sobre-voce-mesmo

domingo, 3 de julho de 2011

Como usar as redes sociais à procura de emprego


Especialista dá dicas para quem quer aproveitar melhor ambientes como Facebook e o LinkedIn para buscar emprego…


As redes sociais tornaram mais fácil a busca de um emprego e o contato com pessoas que possam ajudá-lo a conseguir uma vaga de trabalho. Além disso, um número cada vez maior de empresas usa plataformas como Facebook e LinkedIn para encontrar profissionais.

Conseguir um emprego usando as redes sociais, no entanto, exige estratégias específicas. Em um artigo no site Mashable, o fundador da agência de marketing pessoal Millenial Branding, Dan Schawbel, explica quais os passos para aumentar as chances de contratação por meio desses novos ambientes. A seguir, visualize duas das dicas do especialista:

Potencialize seus contatos nas redes sociais: “As pessoas conseguem um emprego por intermédio de outras pessoas, não pelo computador”, destaca Schawbel. Por isso, ele acredita que ter uma indicação de alguém que trabalha para a companhia aumenta as chances de sucesso na hora de se candidatar a uma vaga de emprego.

Assim, o especialista indica que, quando um profissional identifica uma vaga, em vez de simplesmente entrar na internet e deixar seu currículo, ele deve procurar, entre seus contatos na rede social, alguém que trabalhe ou tenha conhecidos na empresa em questão e que possa indicá-lo à posição.
As próprias redes sociais oferecem ferramentas voltadas a identificar os profissionais relacionados a determinadas companhias. No LinkedIn, por exemplo, na área de ‘contatos’, os usuários conseguem separar toda a agenda pela empresa na qual as pessoas trabalham. Da mesma forma, o aplicativo profissional do Facebook, o BranchOut, permite visualizar todas as conexões pela companhia em que atuam.

Construa sua influência online: Há uma década, alguém que tivesse os conhecimentos técnicos (como especialização em programação C++) estava com o emprego praticamente garantido. Mas, cada vez mais, as empresas têm buscado novas qualificações, como capacidade de comunicação, organização e liderança. Mais do que isso, a influência online tem virado um diferencial na hora das empresas buscarem o candidato ideal a uma vaga.

“Quando dois candidatos olham para a mesma vaga e os dois são bons comunicadores, o diferencial será a influência online”, aposta o especialista. Ainda de acordo com ele, isso passa pelo número de conexões que as pessoas têm nas redes sociais, quem são esses contatos, quantos indivíduos compartilham seus conteúdos etc. Assim, vale a pena investir alguns minutos diários para tentar buscar novos contatos ou, ainda, compartilhar conteúdos relevantes no LinkedIn e no Facebook.

Fonte: CGN A Informação e Ponto – www cgn inf br – Por Jeferson Popiu / Thiago Leandro – Gazeta do Paraná